COSEMS-TO participa do lançamento da Campanha Nacional de Combate à Malária: Secretário Wellington Sousa representou o Conselho

 

O Secretário de Saúde de Guaraí, Wellington Sousa, representando o Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Tocantins (COSEMS-TO), esteve presente no lançamento da Campanha Nacional de Combate à Malária, nesta terça-feira (25), em Belém.

Com o objetivo de alertar a população, profissionais de saúde e gestores sobre a prevenção, controle e eliminação da doença, a campanha tem como slogan “O combate à malária acontece com a participação de todos: cidadãos, comunidade e governo”. A publicidade será veiculada na televisão, rádio, internet, redes sociais e outdoors nos estados da região amazônica (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO). Além disso, a campanha será divulgada em carros e barcos de som, para que a informação chegue às localidades mais vulneráveis.

Durante o evento, foram discutidas as principais ações para o tratamento dos pacientes e redução de casos da doença, que ainda apresenta um grande desafio para a saúde pública no país. Segundo dados preliminares, em 2022 foram registrados 129,1 mil casos de malária no Brasil, com uma redução de 8,1% em relação a 2021. Apesar da queda, o país não atingiu a meta estabelecida, de no máximo 113 mil notificações para o número de casos autóctones, alcançando um resultado de quase 127 mil casos contraídos localmente.

A Região Norte é a mais afetada pela doença, com 30 municípios concentrando 80% dos casos. Por isso, é fundamental que as campanhas de prevenção e combate sejam intensificadas nessa região. Em relação aos óbitos, o Brasil registrou 50 mortes pela doença em 2022, número ainda preocupante, apesar da redução em relação aos anos anteriores.

Para o Secretário de Saúde de Guaraí e representante do COSEMS-TO, Wellington Sousa, a participação dos gestores de saúde e da população é fundamental para o sucesso da campanha e para a redução dos casos de malária no país. “É importante que todos estejam engajados nessa luta contra a doença, adotando medidas preventivas e buscando tratamento adequado em caso de suspeita da doença”, afirma.

Tratamento

Todos os medicamentos para o tratamento de malária estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Para o diagnóstico, o Ministério da Saúde distribuiu 171,9 mil testes, para atender estados da federação e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) até agosto. Outros 300 mil testes serão entregues em duas etapas ao longo do ano de 2023. Ainda para este ano, o SUS está preparado para tratar mais de 800 mil pessoas com a doença, incluindo malária grave.

Casos no Brasil

No Brasil, 30 municípios concentraram 80% dos casos da doença. Considerando apenas malária por Plasmodium falciparum (espécie mais associada à malária grave), 16 municípios concentram 80% dos casos.

Transmissão

A malária é transmitida através da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles infectada por uma ou mais espécies de protozoário do gênero Plasmodium. Apesar disso, a principal forma de combater e eliminar a malária é o diagnóstico oportuno e o tratamento completo. Assim os mosquitos não se infectam e o ciclo de transmissão é interrompido.

O mosquito também é conhecido como carapanã, muriçoca, sovela, mosquito-prego e bicuda. Estes mosquitos são mais abundantes ao entardecer e ao amanhecer. Todavia, são encontrados durante todo o período noturno.

Apenas as fêmeas de mosquitos são capazes de transmitir a malária. Os locais preferenciais escolhidos pelos insetos transmissores da malária para colocar seus ovos (criadouros) são pontos com água limpa, sombreada e de baixo fluxo, muito frequentes na Amazônia Brasileira.

Ministério da Saúde

  • 27 de abril de 2023

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