Junto com a SES, COSEMS-TO define destinação de medicamentos para intubação: municípios também foram atendidos

Em reunião conjunta com a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), na última terça-feira, 23, o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Tocantins (COSEMS-TO), ajustou a destinação de medicamentos para intubação orotraqueal (IOT) disponibilizados pelo Ministério da Saúde, para a Rede Estadual e para Municípios que estão prestando assistência direta a pacientes com COVID-19 em situações graves.

Conforme o dialogo estabelecido pelo COSEMS-TO E SES-TO, a distribuição do total de medicamentos ficou definida da seguinte forma: 60% cedidos a Assistência Farmacêutica Estadual e 40% aos respectivos municípios: Palmas, Araguaina, Gurupi, Monte do Carmo, Lagoa da Confusão e Tocantinópolis.

Foi levado em consideração a conjuntura em que o estado gerencia a maior parte dos leitos localizados nos Hospitais Regionais, e o contexto de alguns municípios que gerenciam seus próprios leitos nos serviços de saúde da rede municipal.

De acordo com o Presidente do COSEMS-TO, Rondinelly da Silva e Sousa, a decisão foi importante, pois prioriza também as Secretárias Municipais de Saúde. “É preciso dar suporte para as Gestões de Saúde, que estão realizando IOT pela própria rede municipal, disponibilizando a medicação. O nosso Conselho está aqui para isso: fazer o possível para auxiliar de forma efetiva, o trabalho dos nossos Secretários e Secretárias de Saúde”, disse.

De acordo com a Secretária Executiva do COSEMS-TO, Anna Crystina Brito, é importante dar assistência direta aos municípios que estão atendendo pacientes em situações graves, ocasionadas pela COVID-19. “Essa medicação tem um alto custo e está escassa no mercado, por isso é necessário que façamos em conjunto o direcionamento correto. Tanto a rede Estadual, quanto a municipal será atendida”, afirmou.

Para facilitar o processo de decisão, o COSEMS-TO, por meio da sua Diretoria e Equipe de Apoio e Administrativa, identificou na logística dos 139 municípios, as cidades que seriam atendidas. O levantamento trouxe informações sobre os serviços de saúde habilitados e que possuem leitos clínicos e de UTI e que estão realizando o procedimento IOT. Estes casos, portanto, necessitam do suporte dos medicamentos cedidos pelo MS.

Orientação

Em sua decisão, o COSEMS-TO levou em consideração a recomendação do Conass e Conasems que reiteram a que as quantidades distribuídas pelo MS devem ser sistematicamente distribuídas de forma linear à todas as SMS, e sim para atendimento de unidades de saúde específicas em municípios que realizam o procedimento de IOT, na assistência sobretudo aos pacientes de COVID- 19.

 

 

  • 25 de março de 2021

  • ASCOM COSEMS-TO

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